Pouso forçado de helicóptero com funcionários da Petrobrás, na Bahia, deixa um morto e 12 feridos

Divulgação | Petrobras

Sindipetro Bahia vai participar da comissão de investigação do acidente, que ocorreu na baía de Camamu

 

O piloto do helicóptero que levava funcionários da Petrobrás à plataforma de Manati, localizada na baía de Camamu, no baixo sul da Bahia, foi a vitima fatal do pouso forçado da aeronave, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (16), por volta das 8h30.

 

A informação foi levantada por diretores do Sindipetro Bahia que se dirigiram ao local do acidente em busca de mais detalhes sobre o ocorrido. Outras 12 pessoas tiveram ferimentos leves e foram socorridas para os hospitais Aliança, São Rafael, Cárdio-Pulmonar e Tereza de Liseux, em Salvador

 

Segundo informações obtidas pelo sindicato, a aeronave, que saiu de Salvador com destino à Manati, foi obrigada a pousar no mar, já próximo à plataforma. O tripulante foi socorrido por uma embarcação que estava nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos.  Os outros 12 passageiros – trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás –  foram resgatados pelo grupamento aéreo da Polícia Militar (Graer).

 

Devido ao Acordo Coletivo de Trabalho da categoria petroleira, o Sindipetro Bahia tem lugar garantido na Comissão de Investigação e Análise do Acidente que será criada pela Petrobrás. O representante da entidade sindical será um dos diretores do sindicato.

 

O Sindipetro esta acompanhando a real situação dos feridos  que foram encaminhados aos hospitais de Salvador, assim como buscando a família destes trabalhadores para oferecer apoio. A entidade sindical também lamenta a morte do piloto e se solidariza com a sua família neste momento difícil.

 

O  Coordenador Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e diretor do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, critica  a direção da estatal por tratar um acidente com vitima fatal como incidente. “Isto mostra a insensibilidade da atual gestão da empresa  com as pessoas,  com a família do trabalhador vitimado e com os seus próprios funcionários que estavam no helicóptero”.

 

Bacelar cobra mudanças da gestão da Petrobrás a fim de preservar a vida e a saúde dos trabalhadores. “É muito triste e revoltante ver o trabalhador sair de casa para vender sua força de trabalho e perder a vida”, lamenta.

 

A FUP e o Sindipetro sempre vêm cobrando medidas de segurança em todas as instalações e unidades  da estatal  para preservar o bem estar e a vida dos trabalhadores, reivindicando medidas protetivas, sejam elas individuais ou coletivas, e o fortalecimento do papel  da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que, infelizmente, perdeu espaço na atual gestão da Petrobrás.

 

Via Imprensa Sindipetro Bahia