Estará em discussão o impasse nas negociações sobre a pauta de reivindicações.
A gestão local da Terminal Transpetro de Paranaguá (Tepar) informou que vai terceirizar um posto de trabalho próprio na operação de descarregamento de caminhões. A notícia causou indignação dos trabalhadores e o Sindicato realizou reuniões na segunda quinzena de janeiro para construir uma pauta de reivindicações junto à base (confira no final desta matéria).
A pauta foi entregue à gerência do Tepar no último dia 01, mas as negociações não avançaram. Diante do impasse, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina convoca os trabalhadores para uma nova rodada de reuniões setorizadas na próxima semana, em frente ao Terminal, com o objetivo de organizar a resistência contra a redução do efetivo próprio na operação em turno.
:: Confira o calendário
Dia 12/02 (terça-feira) | 00h00 | Grupo 4
Dia 12/02 (terça-feira) | 08h00 | Grupo 2
Dia 12/02 (terça-feira) | 16h00 | Grupo 1
Dia 15/02 (sexta-feira) | 08h00 | Grupo 3
Dia 15/02 (sexta-feira) | 16h00 | Grupo 5
Pauta dos trabalhadores da operação no Tepar
Tendo em vista a informação de terceirização do posto de trabalho próprio na operação de descarregamento de caminhões no Terminal de Paranaguá – TEPAR, os trabalhadores de turno deste terminal rejeitam a redução do número mínimo de efetivo da operação imposta pela atual gestão. Apesar desse posto de trabalho realizar as atividades mais insalubres da operação e das atuais condições de mercado afetarem a produtividade do TEPAR, há uma grande preocupação com o risco de aumento de acidentes de trabalho e/ou ambientais em consequência a essa diminuição no efetivo próprio de operação.
Portanto, o Sindipetro PR e SC, como representante legalmente reconhecido, realizou setorizadas com todos os grupos de turno do terminal, entre os dias 17 e 25 de janeiro de 2019, para colher informações e preocupações dos trabalhadores impactados com essa mudança. Desta forma, foi construída a seguinte lista de demandas abaixo, a qual solicitamos o atendimento por parte da empresa:
1) Manter o atual número mínimo de 5 técnicos de operação por turno com uma sobrelotação de 20% para suprir ausências e treinamentos.
2) Investir na capacitação dos técnicos de operação para atuação e combate às emergências no terminal.
3) Melhorar as condições operacionais dos equipamentos de combate às emergências.
4) Apresentação das evidências dos treinamentos com a equipe própria de operação para combates às emergências ocorridos nos últimos 3 anos.
5) Apresentação dos principais cenários de emergências mapeados para o terminal e os controles/ações necessários para combate.
6) Fortalecer a equipe própria do setor de SMS, admitindo um técnico de administração na equipe para suporte organizacional.