O Sindicato realizou assembleias nos dias 29 e 30 de março com os trabalhadores da Transpetro nas bases de Biguaçu, Guaramirim, Itajaí e Itararé para deliberar sobre indicativo de greve por tempo indeterminado. Por unanimidade, foi aprovado paralisação a partir do dia 04 de abril. A base dos petroleiros do Sindicato Unificado de São Paulo se incorporou à luta e a categoria sempre contou com o apoio da FUP.
O motivo do movimento paredista foram os problemas que surgiram quando da implantação da Remuneração Mínima por Nível e Regime [RMNR], em 2007, que não incluiu no cálculo o adicional de poliduto. Após a pressão dos trabalhadores, a empresa finalmente respondeu às reivindicações.
A Transpetro, em ofício encaminhado à FUP e sindicatos, se comprometeu a pagar as diferenças sobre a RMNR no adicional de poliduto, retroativo ao período compreendido entre 02 de julho de 2007 a 31 de agosto de 2009. O pagamento, segundo a companhia, será efetuado em duas parcelas, sendo a primeira na folha do mês de maio e a segunda no holerite de junho. Todos que receberam o adicional entre julho de 2007 e agosto de 2009 serão contemplados com os retroativos.
Diante do fato novo, o Sindipetro e Santa Catarina indica a suspensão da greve até a devida conferência dos valores a serem creditados, inclusive os reflexos sobre FGTS, horas-extras, gratificação contingente, férias, 13º, entre outros. Cabe ressaltar que o estado de greve e o caráter de assembleia permanente estão mantidos. O Sindicato cobra, ainda, que a Transpetro informe de imediato os valores que todos os petroleiros atingidos devem receber, discriminando as diferenças relativas ao que a empresa pagou e estará pagando desde 2007.
O Sindicato ainda ressalta que não há concordância, tampouco houve aceitação, até que todas as dúvidas sejam devidamente dirimidas.
