Sindicato trata questões de transporte e alimentação com a REPAR

Sindicato trata questões de transporte e alimentação com a REPAR

Reunião ocorreu dia 15/03/18 e trouxe algumas preocupações.

Dando continuidade às reuniões regionais periódicas, conforme cláusula 92 do atual ACT 2017-2019, o SINDIPETRO PR/SC esteve na refinaria Getúlio Vargas na última quinta-feira para tratar sobre as questões relacionadas aos contratos de transporte e alimentação com a gestão local.

Esse tema já fora discutido entre as partes no dia 11/01/18 (veja matéria sobre essa reunião em: http://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.php/noticias/item/3164-gestao-da-repar-apresenta-indice-de-73-de-satisfacao-com-a-alimentacao-da-pra-acreditar), mas devido ao tempo, os pontos relacionados ao transporte dos trabalhadores da refinaria ficaram pendentes.

Dessa forma, no dia 15/03/18 as discussões tiveram continuidade, com a gerente do SOP trazendo algumas informações importantes, tais como o término dos atuais contratos de transporte no início do segundo semestre desse ano e a realização de licitação para os novos contratos.

Tal como ocorre com a alimentação, os contratos de transporte são padronizados pelo NEC-Núcleo de Excelência em Contratos, ou seja, não há muito espaço de autonomia local para atuar em exigências diferentes das que devem ser aplicadas no Sistema Petrobras. É a política da atual Diretoria de Governança da empresa.

O sindicato acompanhará a questão e trará mais informações aos trabalhadores ao longo do ano.

Além disso, também foram tratadas as questões que envolvem os veículos próprios utilizados pelos brigadistas (EOR), pois as condições de uso dos mesmos estão lamentáveis. A gestão afirmou que está buscando recursos para resolver a situação da frota interna, sendo que até o final de abril deve ter alguma novidade. Para esses casos, os trabalhadores devem enviar denúncia para o fiscal de contrato, Ciro (chave AS62).

Os representantes dos trabalhadores demonstraram preocupação quanto à precarização geral dos contratos e, como consequência, na redução na qualidade dos serviços. Há uma relação direta entre redução de custos, diminuição nos salários dos terceirizados, padronização dos contratos, novas regras de licitações para estatais (Lei nº 13.303/2016) e o alto índice de desemprego atual. Sem dúvidas, a atual conjuntura é extremamente desfavorável aos trabalhadores.

No entanto, é responsabilidade de todos nós não aceitarmos estas situações e continuarmos firmes na disputa por melhores condições de trabalho. Só a luta nos garante!