Sindicato está monitorando as unidades industriais contra a ação de vândalos golpistas. Situação nesta segunda (09) é de normalidade nas bases do Paraná e Santa Catarina.
Após terroristas ameaçarem bloquear acessos às refinarias, dirigentes do Sindipetro Paraná e Santa Catarina acompanham desde domingo (08) as trocas de turno e a entrada dos trabalhadores administrativos na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, que transcorreram dentro da normalidade. O Sindicato também monitora as demais bases de refino e distribuição de combustíveis em ambos os estados.
Apesar de alguns meios de comunicação terem divulgado o bloqueio da Repar na noite de ontem (08), os ataques golpistas aconteceram na distribuidora Raízen Combustíveis SA, nas proximidades da Repar. A ação terrorista visava o desabastecimento de combustíveis na região e foram utilizados caminhões para jogar terra nas guaritas da empresa, o que bloqueou a passagem de veículos temporariamente. Por volta das 01h00 da madrugada, a Tropa de Choque da Polícia Militar fez o primeiro enfrentamento e conseguiu, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Guarda Municipal de Araucária, dispersar os criminosos.
Outra tentativa de bloqueio ocorreu na manhã desta segunda-feira (09) na estrada de acesso ao Terminal da Transpetro de Guaramirim (Temirim), em Santa Catarina. Os terroristas fecharam a via com troncos de árvores, mas por volta das 09h00 a PRF liberou a entrada e dispersou os golpistas.
As forças de segurança pública e a vigilância da Petrobrás trabalharam de forma ágil, o que inibiu qualquer ação de células terroristas nas unidades industriais.
Na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, não foram registradas movimentações de golpistas.
O Sindicato segue vigilante no monitoramento das unidades a fim de garantir a segurança dos trabalhadores, das comunidades do entorno e das instalações, bem como para evitar o desabastecimento de combustíveis para a população. Caso presencie qualquer movimentação atípica no entorno das unidades Petrobrás, denuncie imediatamente para os órgãos de segurança pública (Polícia Federal, 194; ou Polícia Militar, 190) e notifique o Sindipetro PR e SC (Telefone 41 3332-4554 ou e-mail denuncia@sindipetroprsc.org.br).
Por: Juce Lopes