A III Plenária Nacional da FUP começou nesta quinta-feira, 02, em Porto Alegre, que tem como tema “A energia a favor dos povos, com justiça social e a
A III Plenária Nacional da FUP começou nesta quinta-feira, 02, em Porto Alegre, que tem como tema “A energia a favor dos povos, com justiça social e ambiental”. Cerca de 150 petroleiros e petroleiras de todo o país irão debater até domingo, 05, temas relacionadas à campanha salarial deste ano e demais reivindicações da categoria. Participaram da mesa de abertura o presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia, o coordenador geral da FUP, João Antônio de Moraes, a coordenadora nacional da CNQ, Lucineide Varjão, o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, a diretora da CTB-RS, Izane Matos, o coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Ricardo Montagne, e o deputado estadual do Rio Grande do Sul, Raul Carrion (PCdoB).
O presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia, saudou as delegações e convidados presentes, destacando a importância da luta conjunta com a FUP pela retomada dos ativos da Refap, que foram privatizados no início dos anos 2000 pelo governo neoliberal de Fernando Henrique. O coordenador geral da FUP, João Antônio de Moraes, ressaltou que a unidade sempre foi fundamental para as conquistas das lutas dos trabalhadores e movimentos sociais, citando como exemplos a campanha “O petróleo é nosso” e a luta para que a Refap voltasse a ser 100% Petrobrás. “Sempre que a pátria esteve sob ameaça os petroleiros se apresentaram para a luta”, ressaltou Moraes.
A coordenadora nacional da CNQ, Lucineide Varjão, ressaltou que a campanha dos petroleiros é referência para todo o ramo químico, mas lamentou a pouca representação das mulheres na plenária, destacando a importância da resolução do último congresso nacional da CUT de buscar a paridade entre homens e mulheres nas executivas da Central.
O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, ressaltou a importância dos petroleiros na construção e condução das lutas conjuntas com os movimentos sociais em defesa da Petrobrás e contra as privatizações dos governos neoliberais. “Que vocês continuem sendo referência nas lutas de classe e por um país com justiça social”, declarou.
A diretora da CTB, Izane Matos, destacou em sua falação que a plenitude da justiça social e ambiental só será possível através da luta dos movimentos sociais e, principalmente, das classes trabalhadoras organizadas.
O coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Ricardo Montagne, lembrou a importância do envolvimento da FUP e dos petroleiros na Plataforma Operária e Camponesa de Energia, pelo fortalecimento do Estado no controle da energia e por um novo modelo de desenvolvimento, com justiça social e ambiental. “A energia é fundamental para a soberania de um país e por isso deve ser tratada como um bem social e não uma mercadoria para que o capital se aproprie”, ressaltou.
O deputado estadual do Rio Grande do Sul, Raul Carrion (PCdoB), também reconheceu a importância dos petroleiros na defesa da Petrobrás e nas lutas contra o neoliberalismo. “A resistência de vocês impediu a privatização da Petrobrás e trouxe de volta a nossa Refap 100% estatal”, declarou.
Imprensa da FUP