Os trabalhadores e trabalhadoras da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul rejeitaram, em assembleia realizada na última sexta-feira (24), a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) apresentada pela empresa, seguindo o indicativo do Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A rejeição da proposta contou com 73% dos votos, enquanto 27% foram favoráveis. Na mesma assembleia, o segundo ponto de pauta, a Jornada de Lutas, foi aprovado por unanimidade.
A categoria considera que a proposta não assegura efetivamente o piso prometido, uma vez que diversas metas estabelecidas são de difícil alcance. Isso implica que, mesmo que o empregado atinja plenamente suas metas individuais, a PLR integral não será paga.
Outro ponto de preocupação é a falta de isonomia em relação a outras empresas do Sistema Petrobrás. Os trabalhadores defendem que a TBG deve avançar na busca por paridade dentro do Sistema, uma das principais bandeiras das entidades sindicais nas negociações com a empresa. Com a recente mudança na gestão da TBG, há a expectativa de avanços nesse sentido.
A FUP e seus sindicatos seguem na busca por condições mais justas e pela valorização de toda a categoria. A mobilização continua, com a expectativa de que a nova gestão da TBG esteja aberta ao diálogo construtivo e permanente com as entidades sindicais, visando ao fortalecimento da empresa e à valorização de seus trabalhadores.
Por Juce Lopes
Com informações da Imprensa FUP
