Petrobrás quer privatizar primeiro campo de petróleo do Brasil e primeira refinaria da empresa

 

Considerado o marco do desenvolvimento da cadeia produtiva do setor petróleo no Brasil, o poço Candeias 1, na Bahia, após 78 anos, continua produzindo. Porém seu futuro é incerto

 

 

A gestão Bolsonaro assumiu o comando da Petrobrás e colocou à venda esse histórico ativo. No mesmo ‘combo entreguista’, o desgoverno adicionou outros 21 campos terrestres, também na Bahia, 27 no Espírito Santo e mais de 200 campos maduros que a empresa pretende vender. No Rio Grande do Norte, a Petrobrás já se desfez de 34 concessões.

 

Junto com o primeiro campo de petróleo do Brasil, a Petrobrás quer privatizar também a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), a primeira unidade de refino da empresa, criada em 1950 para refinar o óleo produzido em Candeias. Assim como a Rlam, outras 7 unidades de refino estão sendo entregues pelo atual governo federal.

 

“Na Bahia nasceu um sonho.  O sonho do povo brasileiro de ter uma empresa que tivesse capacidade de se estabelecer em áreas estratégicas e tecnológicas, como a extração, produção e refino de petróleo. Com o nascimento da Petrobrás, o Brasil proclamava sua independência econômica. Hoje, infelizmente, o país se coloca na contramão da história. Em marcha à ré e em grande velocidade, o governo de extrema direita de Bolsonaro entrega as riquezas naturais do Brasil ao capital estrangeiro,  destruindo a Petrobrás  e a soberania nacional”, destaca a reportagem especial produzida pelo Sindipetro Bahia (clique aqui para acessar).

 

Via FUP e Sindipetro Bahia.