Conselho Deliberativo da Federação já comunicou Petrobrás e TST sobre resultados das assembleias gerais nas bases do Sindipetro no Paraná e em Santa Catarina. O índice de rejeição foi de 70% e o destaque foi a participação de 894 trabalhadores, maior dos últimos anos
Diante de práticas antissindicais e política do medo, a melhor saída é coletiva. Hoje (21), marcou a última sessão comandada pelo SindipetroPReSC para o calendário de assembleias gerais antes da assinatura (ou não) do Acordo Coletivo de Trabalho. O encontro na SIX, em São Mateus do Sul, reafirmou os itens defendidos pela FUP.
Para o presidente do SindipetroPReSC, Mário Dal Zot, a categoria não quer perder direitos. Ele completa explicando que os petroleiros enxergam no sindicato a única entidade que vai defendê-los nesse atual contexto.
“A atual gestão da Petrobrás mostrou, nessa negociação, com práticas antissindicais e assédio, a atual política da empresa. A categoria vai se mobilizar diante desse desmonte e eles podem ter certeza que o sindicato irá representá-los”, explicou Mário.
Os petroleiros estão atentos aos movimentos que a estatal está dando, prova disso é o aumento da participação nas sessões no Paraná e em Santa Catarina.
Nas bases do Sindipetro, das 20 sessões, 629 participantes rejeitaram a proposta de acordo apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho. Para o segundo ponto, que são itens encaminhados pela FUP ao TST para melhorar a proposta do Tribunal, 690 concordaram com o indicativo.
Sobre condicionar a assinatura da eventual aprovação das propostas às assinaturas dos acordos coletivos de trabalho das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados, 622 foram favoráveis.
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E em relação a deflagração de greve a partir da zero hora do dia 26 de outubro, caso não ocorra negociação, 515 petroleiros apoiaram a paralisação, com 13% de abstenções.
Brasil
No total, em média, 70% dos trabalhadores consultados rejeitaram a proposta que retira direitos e desmonta o ACT, facilitando a privatização das unidades do Sistema Petrobrás. Também aprovaram o indicativo da FUP de greve a partir do dia 26 de outubro, caso a Petrobrás não retome as negociações.
Os itens encaminhados ao TST para melhorar a proposta e de condicionar a assinatura do ACT à assinatura dos Acordos das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados completaram o rol de indicativos defendidos pelos trabalhadores nas assembleias.