Os petroleiros haviam programado início da greve nacional para sábado (26). Diante desse cenário, a Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TS), que vem conduzindo a mediação do Acordo Coletivo da categoria, apresentou à FUP e aos sindicatos nova proposta (25).
Após os últimos fatos, o Sindipetro PR e SC convocou assembleias em todas as bases para avaliar o indicativo de aceitação da proposta e a suspensão da greve. Nesta semana, a primeira sessão foi na Repar (Araucária) com ADM e Transpetro.
Para o presidente do Sindipetro PR e SC, Mário Dal Zot, “agora é construir o segundo passo da luta, que é a greve pela empregabilidade e encerrar essa campanha de ACT nos ajudará muito, pois a suspensão da greve demonstra boa-fé negocial”.
O TST mantém os itens do Acordo proposto às entidades sindicais e à Petrobrás no dia 19 de setembro. Porém faz aperfeiçoamento na redação, em relação à maioria dos pontos deliberados pelos petroleiros nas assembleias:
> Reajuste da AMS pelo índice VCMH, a partir de março de 2020, limitando em 30% a participação dos trabalhadores no custeio do plano.
> Garantir que a implantação do turno de 12h nas bases de terra seja feita somente mediante negociação regional entre a Petrobrás e os sindicatos.
> Limitar as horas extras a 2h por jornada; o excedente terá 50% pagos e o os outros 50% destinados ao banco de horas; criação de um Grupo de Trabalho Paritário para definir limites do banco de horas.
> Incorporação da cláusula que já consta no ACT da Transpetro sobre recolhimento e repasse das mensalidades sindicais
> Compromisso do TST em manter o mesmo teor da proposta de Acordo Coletivo para as subsidiárias e Araucária Nitrogenados.
Confira calendário das assembleias em anexo.