Inauguração do Memorial às Vítimas do Vazamento

Será nesta sexta-feira (31), às 17 horas, na Sede do Sindipetro PR e SC (R. Lamenha Lins, 2064, Rebouças – Curitiba).

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina, em parceria com o Escritório Machado Advogados Associados, realiza nesta sexta-feira (31) a inauguração do Memorial às Vítimas do Vazamento nos Rios Barigui e Iguaçu.

O evento acontece às 17 horas, na sede do Sindicato. O Memorial é formado por uma série de imagens sobre o acidente que derramou quatro milhões de litros de petróleo a partir de um duto que liga o Tefran à Repar. O episódio foi o maior desastre ambiental já registrado no Paraná.

Na oportunidade será lançada a revista especial sobre o vazamento e haverá mesa de diálogo e confraternização. Todos os petroleiros estão convidados.

:: Serviço
Inauguração do Memorial às Vítimas do Vazamento
Data: 31/07/2015 – sexta-feira
Horário: a partir das 17 horas
Local: Sede do Sindipetro PR e SC (R. Lamenha Lins, 2064, Rebouças – Curitiba-PR)

Lembrar para nunca mais acontecer!
16 de julho de 2000. Uma data trágica para os petroleiros do Paraná e Santa Catarina. Naquele dia, a política de gestão de sucateamento da Petrobrás promovida pelo governo de Fernando Henrique Cardoso trouxe efeitos catastróficos ao meio ambiente, trabalhadores e instalações da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.

A precarização da manutenção industrial e a redução do efetivo de empregados causaram o vazamento de quatro milhões de litros de óleo cru nos rios Barigui e Iguaçu a partir de um duto que liga o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul (Tefran) à Repar. O episódio foi o maior desastre ambiental já ocorrido no Paraná. A cada oito animais resgatados, apenas um sobreviveria.

Trabalhadores que foram contratados às pressas para atuar na limpeza dos rios foram expostos aos agentes químicos do petróleo, sem as menores condições de segurança. Muitos passaram mal e pelo menos dois homens desenvolveram graves doenças, tendo um falecido e outro ficado paraplégico.

À época, a empresa tentou jogar a culpa nas costas dos trabalhadores ao divulgar que a causa foi decorrência de “erro humano e não cumprimento de normas operacionais”, quando, na verdade, o acidente foi reflexo da política de gestão que sucateava a empresa para facilitar a sua privatização.

Hoje, 15 anos após aquela tragédia, a direção da Petrobras apresenta um plano de desinvestimentos e venda de ativos que recoloca a categoria em alerta e conclama à luta em defesa da Petrobrás e do Brasil.