A greve dos petroleiros entra para a história como um movimento politizado de trabalhadores que trouxe o debate sobre a importância do petróleo para a soberania da nação à sociedade. Foi uma semana inteira de luta, que não acabou com a triste notícia da venda do campo de Libra, pelo contrário, a categoria continuou mobilizada por melhorias na proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e contra o PL 4330.
Para encerrar o movimento histórico, os petroleiros da Repar fizeram nesta quinta-feira (24) um ato simbólico. Marcharam do viaduto da Rodovia do Xisto até o Portão de Acesso PV-1 da Refinaria carregando uma enorme faixa que trazia a seguinte frase: “Não ao PL 4330 – Trabalhadores na luta em defesa dos direitos”.
A greve também fortaleceu os pleitos da categoria na campanha reivindicatória 2013, que trouxe uma série de avanços, como melhorias nos índices de reajuste salarial e nas cláusulas sociais. Além disso, pela primeira vez os petroleiros conseguiram que a Petrobrás adotasse uma política de proteção aos seus trabalhadores terceirizados ao se comprometer em exigir dos novos contratos um comprovante de caução ou outros tipos de garantia, de 1% a 5% do valor total do contrato, para cobertura de verbas trabalhistas e rescisórias.
Confira a proposta aprovada do ACT 2013/2015 aqui!