Repar mantém petroleiros em cárcere privado

 

 

Os trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, decidiram deflagrar greve à zero hora desta sexta-feira (23). O movimento protesta contra a proposta da Petrobrás para o Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015/2017.

 

À meia-noite houve o corte da rendição do turno ininterrupto de revezamento, mas a gestão da Refinaria obriga os trabalhadores do grupo que deveria ter saído naquele horário a permanecer nas instalações industriais, o que caracteriza cárcere privado.

 

O grupo aprisionado já está há mais de 20 horas trabalhando. “É uma grande irresponsabilidade do gestor da Repar. Os petroleiros estão exaustos e isso coloca em risco a segurança das pessoas, das instalações e da comunidade do entorno da Refinaria”, alertou Mário Dal Zot, presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina.

 

O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR e SC) já protocolou pedido de mediação com urgência no Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). A audiência foi marcada para as 15h00 desta sexta-feira.