Toda solidariedade aos trabalhadores da Fafen Paraná

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina manifesta solidariedade aos trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados (Fafen-PR). Após a Petrobrás confirmar, ontem (14), o fechamento da unidade em Araucária, o impacto na vida de aproximadamente mil funcionários ganha proporções cruéis.

 

Para o Sindipetro PR e SC, que sempre esteve ao lado do Sindiquímica Paraná nas mais diversas lutas, o momento é de união e de alerta, pois este é mais um sinal concreto do desmonte do Sistema Petrobrás.

 

Vale ressaltar, que a política econômica do Governo Federal, comandada por Paulo Guedes, pauta a venda e o fechamento de diversas unidades da estatal e isso passa a ser refletido em Araucária.

 

Sobre a fábrica de fertilizantes, se, no ano passado, a Petrobrás fechou contratos de arrendamentos das unidades da Fafen em Sergipe e na Bahia e realocou seus trabalhadores na própria estatal; na unidade do Paraná, uma subsidiária, isso não deve ocorrer.

 

2020

 

Infelizmente, 2020 se apresenta mais desafiador, pois, ao que tudo indica, o Governo Federal vai intensificar o desmonte do Sistema Petrobrás.

 

Diante disso, já passou da hora de todos os trabalhadores juntarem forças, incondicionalmente, na defesa da Petrobrás estatal, locomotiva de desenvolvimento e geradora de empregos.

 

Afinal, ninguém quer transferência de vagas de trabalho para outros países. Esse filme já foi visto na indústria naval, destruída e tendo milhares de postos de trabalho no Brasil transferidos para a Indonésia, China e outros países asiáticos.

 

Portanto, muita atenção: com as privatizações das refinarias, vai acontecer a vinda de mão de obra estrangeira para atender aos interesses dos futuros investidores ou gerar esses empregos lá fora (importando derivados de petróleo e fertilizantes, além dos equipamentos).  

 

Ou seja, mais desempregos e a Petrobrás cada vez mais desestruturada.

 

A verdade é que atualmente ninguém está garantido, desde trabalhadores comissionados até terceirizados. Por isso, o que resta é se mobilizar e defender a empregabilidade. Não há saída individual.

 

Petroleiros e petroquímicos, próprios e terceirizados, estão unidos contra esses ataques da atual gestão da Petrobrás e do Governo Federal.