Após greve, petroleiro leva cinco dias de suspensão ao retornar à Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul. Diante dessa conduta injustificável da atual gestão da Petrobrás, assembleias para tratar desse assunto e de outras pautas pontuais da categoria foram convocadas
Imagine você voltar ao trabalho normalmente e, sem qualquer justificativa, receber uma punição de cinco dias. Essa conduta autoritária aconteceu na Usina do Xisto (São Mateus do Sul), quando um trabalhador sofreu represálias após ter discutido com outros petroleiros em um grupo específico de WhatsApp externo.
Para o Sindipetro PR e SC essa atitude causa estranheza e extrapola inclusive a liberdade individual do trabalhador, que foi punido por questões pessoais. De acordo com o que foi apurado, o atrito em questão não teve qualquer ligação com a Petrobrás.
Diante dessa ação arbitrária, os trabalhadores decidiram realizar assembleias em frente à SIX e na sede regional do Sindipetro PR e SC em São Mateus do Sul. Os encontros serão em 17, 18 e 20 de março (confira os locais e horários no anexo abaixo).
Segue as pautas dos encontros na SIX:
:: Assembleia em Caráter permanente;
:: Estado de Greve;
:: Paralizações de 24h em datas a serem indicadas pelo sindicato caso não haja cancelamento das punições arbitrárias;
:: Campanha de solidariedade aos companheiros que tiveram prejuízos em função das punições arbitrárias;
:: Assuntos Gerais.
Durante a greve nacional dos petroleiros os contratos dos trabalhadores do Sistema Petrobrás ficaram suspensos. Agora, a empresa está descumprindo o que foi acordado com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e demais sindicatos para que não haja punição. Direcionamento esse que foi decidido com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
