Comunicação é o destaque da primeira mesa do 8° Congresso Regional dos petroleiros e petroquímicos do PR e SC

Inteligência artificial, redes sociais e militância digital foram alguns dos temas apresentados pelos palestrantes.

Comunicação foi o tema da primeira mesa do 8° Congresso Regional dos petroleiros e petroquímicos do Paraná e Santa Catarina, que ocorreu na noite de quarta-feira (08). O uso das redes sociais como um recurso político tem se intensificado nos últimos anos. As eleições de 2018 no Brasil evidenciaram a força do ambiente digital e revelou que as redes podem, inclusive, mudar os rumos de um país.

Discutir a comunicação digital transpassa a ideia de levar informação para o público, é necessário encontrar caminhos para o enfrentamento ideológico da extrema-direita e o combate às Fake News. Para debater esses assuntos e compartilhar experiências no uso da comunicação digital, os sindicatos organizadores convidaram para a primeira mesa do Congresso o secretário de comunicação da FUP, Tadeu Porto; a jornalista da equipe de comunicação da CUT, Érika Aragão; e o secretário de comunicação do Sindipetro ES, Étory Feller.

O evento foi conduzido pelo secretário de comunicação do Sindipetro PR e SC, Roni Barbosa, que comentou sobre a importância de utilizar a inteligência artificial para otimizar o uso das redes e alcançar o maior número de pessoas. Roni também destacou o projeto de formação para dirigentes sindicais e demais trabalhadores da base que queiram contribuir para a militância digital. “As eleições de 2018 nos mostraram o quanto é importante o trabalho nas redes sociais. A categoria participou de forma importante nas ruas e nas redes das atividades que tivemos como o Fora Bolsonaro, o 19J, o 3J, e nós precisamos nos organizar mais”, enfatizou Roni.

O convidado Tadeu foi quem abriu o debate e lembrou o quanto a categoria petroleira teve que se adaptar no novo cenário imposto pela pandemia, conseguindo realizar diversos eventos virtuais. Tadeu também ressaltou a importância do networking para expandir o público e ainda destacou que a comunicação sindical deve buscar o engajamento através da sua base. “A extrema-direita engaja no ódio. Eles trabalham o ódio pelo ódio, a gente quer trabalhar o ódio pela justiça. A extrema-direita usa o ódio como um método, descartando pessoas, isso a gente não consegue fazer”, afirmou Tadeu.

A jornalista Érika falou como a inteligência artificial e análise de dados têm auxiliado na conquista por maior audiência no site da CUT e também destacou a importância da participação da base para aumentar a visibilidade das publicações nas redes sociais. “O engajamento depende muito da nossa rede. É muito importante que todos acompanhem as páginas, curtam, compartilhem, comentem, porque isso dá cada vez mais visibilidade para os nossos conteúdos”, frisou Érika.

Já o palestrante Étory destacou as ações em que o alcance ultrapassou a base e viralizou para o grande público, chegando a conquistar inclusive a sua veiculação no programa Encontro com Fátima Bernardes, na Rede Globo. “Nesse período de pandemia, temos feito muitas campanhas solidárias que tem grande engajamento nas redes sociais e as pessoas gostam de ver essa realidade, porque isso aproxima”, afirmou o secretário.

Étory também ressaltou a importância de ocupar todos os espaços digitais possíveis e lembrou que não existe uma fórmula pronta para atingir um maior público, “o importante é ouvir novas ideias e nunca subestimá-las”, destacou.

Ao final da mesa, os delegados participantes puderam expor seus pontos de vista e esclarecer dúvidas com os convidados.

Para ver ação do Sindipetro ES no programa Encontro com Fátima Bernardes, acesse:

Por Juce Lopes, estagiária sob supervisão de Davi Macedo (MTb 5462)