O encontro ocorreu após o Ato Nacional Contra as Privatizações e Precarização das Condições de Trabalho na Petrobrás
O Sindipetro PR e SC participou, na sexta-feira (15), de uma reunião com a prefeita de São Mateus do Sul (PR), Fernanda Sardanha (PSD). O objetivo do encontro foi alertar a gestora sobre as perdas que o município sofrerá caso a Usina do Xisto seja privatizada.
A reunião ocorreu após o Ato Nacional Contra as Privatizações e Precarização das Condições de Trabalho na Petrobrás, realizado na SIX, convocado pela FUP, FNP e sindicatos filiados. Participaram do encontro o presidente do Sindipetro PR e SC, Alexandro Guilherme Jorge; o secretário de comunicação do Sindicato, Roni Barbosa; os diretores sindicais, Rafael Palenske Andrade e Mario Dal Zot; o secretário de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia, Carlos Roberto Chaves; e o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar.
A prefeita, que se posicionou a favor da permanência da usina no município, ouviu as propostas dos petroleiros e destacou a sua intenção de ampliar a participação industrial na economia da cidade, o que não ocorrerá caso haja a privatização da SIX como defendem algumas lideranças políticas. Além disso, Fernanda ressaltou os projetos da prefeitura que envolvem a usina e o seu setor de pesquisa.
Para o presidente do Sindipetro, Alexandro, o objetivo do Sindicato é fazer construções políticas mais amplas possíveis com pessoas que vejam a importância da Petrobras, não só pela sua soberania nacional, mas pelo desenvolvimento social e econômico que ela promove nos municípios onde as unidades estão instaladas. “Para nós é uma alegria encontrar na figura da primeira prefeita de São Mateus do Sul alguém tão aberta ao diálogo e com propostas tão interessantes para o município”, destacou.
A unidade tem 68 anos e faz parte da história da região de São Mateus do Sul, gerando arrecadação e emprego para a cidade. Há uma cooperação entre ações da prefeitura e a estatal, se houver a entrega desse patrimônio para a iniciativa privada essa sinergia não deve perdurar e toda a população do munícipio de alguma forma será afetada.
Texto: Juce Lopes, estagiária sob supervisão de Davi Macedo (MTb 5462)