PROTESTO: petroleiros exigem respostas da gestão da Usina do Xisto

O dia começou com manifestação dos trabalhadores da SIX. Categoria já aprovou greve por tempo indeterminado em caso de não avanço das negociações

  

Mobilização em frente à unidade, nesta sexta-feira (05), é em decorrência do impacto que a possível venda da Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, pode causar na vida dos trabalhadores e da comunidade saomateuense. Os petroleiros já protocolaram pauta de reivindicações e aprovaram greve por tempo indeterminado caso não haja esclarecimentos dos itens presentes no documento (LEIA AQUI).

 

Os trabalhadores exigem respostas para uma série de assuntos relacionados às condições de trabalho e garantia de direitos. Outro questionamento trata da manutenção da rede credenciada à AMS na região de São Mateus do Sul, já que muitos aposentados da Petrobrás residem no município.

 

Para o dirigente do Sindipetro PR e SC e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Mário Dal Zot, falta informação: “não sabemos para onde ou quando seremos transferidos. Se será mantido credenciamento de laboratórios e clínicas para cuidar da saúde da nossa família. Não tem nem como procurar escolas para nossos filhos. Também estamos sem saber sobre benefícios e salários”.

 

De acordo com o dirigente, o momento é de insegurança na categoria. “Queremos participar, pois somos parte interessada nesse processo. Hoje cada unidade à venda está começando greve. Os impactos são diferentes porque são tempos diferentes em cada região, mas os problemas dos trabalhadores são os mesmos: os impactos na vida laboral e pessoal”, completa.

 

*Greve dos petroleiros na Bahia e movimentos regionais*

 

A greve dos petroleiros da Bahia por empregos e direitos foi retomada na madrugada desta sexta-feira, com denúncias de cárcere privado. Chegou ao conhecimento do Sindipetro-BA que muitos trabalhadores permanecem no interior da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), mesmo após o final dos seus turnos de trabalho.

 

Em outros estados também acontecem mobilizações e greves. O movimento paredista foi deflagrado regionalmente pelos Sindipetros do Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, São Paulo (Mauá e Campinas) e Paraná (SIX). Acompanhe mobilização dos petroleiros AQUI.

 

Por Regis Luís Cardoso.